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segunda-feira, 14 de julho de 2008

(Re) Descobrindo Gravataí - Museu Municipal Agostinho Martha

Dando continuidade á série "(Re) Descobrindo Gravataí", hoje eu apresento o Museu Municipal Agostinho Martha...

Abraços,

O Museu Municipal Agostinho Martha foi criado pela Lei Complementar Municipal nº. 1217 de 30 de julho de 1974, durante a administração do Prefeito Dorival Cândido Luz de Oliveira, acolhendo o projeto do então vereador Danilo Pellizzoni, sendo aprovado pela Câmara Municipal.
Primeiramente foi implantado e organizado pelo pesquisador gravataiense Jorge Rosa, na gestão do Prefeito Ely Corrêa, através do Decreto Municipal nº.1167 de 10 de julho de 1981. Este mesmo decreto também designou o nome de Agostinho Martha, em homenagem á um conhecido professor, historiador e pesquisador também gravataiense.
Bom, o Museu foi inaugurado extra oficialmente na rua Dr. Luis Bastos do Prado e, posteriormente, foi adquirido pelo Município um sobrado em estilo colonial português, construído por volta de 1870 que, segundo consta, teria sido uma residência particular e, posteriormente, a antiga sede de uma atafona (onde era produzida e vendida a farinha, parte da economia do município durante o período colonial). Á partir de 1985, serviu de sede para a memória do município,mas, devido a um incêndio ocorrido em 1997, teve parte de sua estrutura destruída pelas chamas, tendo que deixar as instalações.
O acervo conta a história colonial do Vale do Gravataí, destacando-se a moenda da cana, o tear manual, bem como todo o complexo artesanal da tecelagem, móveis da região dos Açores, em Portugal, e o arquivo histórico municipal.

O Museu foi reaberto em Julho de 2009!
Segundo a Coordenadora do Arquivo Histórico do Museu, Maria Inês, "hoje está sendo desenvolvido um projeto chamado de Circuito Cultural, onde realizamos um passeio pelos pontos históricos de Gravataí, contando como chegaram os Açorianos na cidade, em 1772, e os alemães, em 1824. Os visitantes são convidados a conhecer os prédios mais antigos da cidade, bem como a sua representação para a história e economia do Municipio". Inês ressalta ainda que está sendo organizado o Arquivo histórico e que eles estão recebendo muitos estudantes e universitários que vem até o Museu em busca de informações sobre o municipio.
Vale lembrar que o Museu voltou a seu prédio na rua Nossa Senhora dos Anjos, 547, atrás do colégio Dom Feliciano
O horário de funcionamento é de terça a sexta feira das 9h as 17h e sábados das 9h as 13h, sem fechar ao meio dia, sem taxa de ingresso. .

Qualquer dúvida, entrar em contato pelo fone 3484.2733 até as 18h.



sexta-feira, 20 de junho de 2008

(Re) Descobrindo Gravataí - Fonte do Forno

Gravataí, a cidade das Bromélias, tem muitos lugares inusitados, digamos assim... Tem cada cantinho...E cada cantinho tem sua história.
O objetivo deste blog, como já disse em outras oportunidades, além de relatar fatos curiosos acontecidos comigo e com algumas pessoas do meu círculo de amizades (nossa, me puxei, heheheh!) é de também apresentar um pouco da minha cidade e do que ela tem á oferecer, do ponto de vista turístico.
Portanto, conheçam a Fonte do Forno!

Fonte do Forno

A primeira referência á respeito da edificação da fonte data de 1861, por ordem do Coronel Fonseca, o então intendente de Gravataí, quando a Câmara dos Vereadores de Porto Alegre fez orçamento para duas edificações deste tipo na Aldeia. De grande valia para a população, durante muito tempo foi a única fonte de abastecimento de água da cidade. Em 1868, após inúmeras dificuldades, foi construída a abóbada da fonte, feita de cal, areia e tijolos. A referência ao forno, se deve justamente ao formato da abóbada que a cobre, que antigamente era fechada com uma cancela de ferro para proteger suas águas cristalinas dos animais da redondeza.
O autor da fonte é conhecido como Mestre Augusto.



p.s - é uma pena que o descaso público para com este importante monumento do Município, o tenha tornado um pequeno depósito de lixo. Tudo bem que, volta e meia a empresa responsável pela limpeza da cidade comparece, mas...

(Re) Descobrindo Gravataí - Igreja Matriz

Então... depois de longos 4 meses, eis que me ponho diante do meu velho amigo para contar um pouco mais á respeito da cidade que tanto amo...
Neste pequeno tempo de reclusão, pude colocar em dia minha vida...Pude fazer um pequeno balanço e redirecionar o foco dos meus objetivos. Na verdade, eu acredito que todos devem, em algum momento da sua vida, se dar um tempo, não acham?
Bom, mas fiquei longe somente do blog, do contrário, sigo trabalhando pra caramba, estudando, estudando e estudando...
Aliás, compartilho com vocês a minha mais nova conquista: sou o mais novo graduando no curso de História!!!
Um curso que vem muito de encontro com a minha profissão e que só irá agregar mais conhecimento na vida deste Guia de Turismo completamente apaixonado pelo que faz...
Bom, mas chega de papo, vamos ao que interessa...
Prometo ser mais assíduo desta vez...
Abraços e boa leitura!

Igreja Nossa Senhora dos Anjos



Os ofícios religiosos na antiga Aldeia dos Anjos, durante seus primeiros tempos, eram realizados na Capela de Viamão, uma vez que na referida aldeia não havia templo. Em 1760, foi construída uma capelinha de pau á pique. Em 1772, começaram os primeiros contatos para a construção da nova capela, ainda de taipa (barro socado e taquara). Somente em 1774 teve início a sua construção, sendo concluído o altar e instalado o cemitério ao lado, já no local onde se encontra o templo atual. Em 1777, o cemitério foi transferido para a rua Nestor de Moura Jardim, 750, onde se encontra até hoje.


Segundo o registro no livro primeiro de batizados, o primeiro sacramento aconteceu em 1775, quando o Frei Rafael da Purificação abençoou uma menina indígena, chamada Joanna Jadaiva Caguim, vinda de São Lourenço.
O prédio da Matriz foi construído em estilo barroco português, concluído em 1888, com os primeiros sinos vindos das Missões Jesuíticas numa longa viagem vinda de carreta. Na frente da Igreja eram realizadas as Festas do Divino Espírito Santo, de origem açoriana.
O prédio da antiga casa paroquial, ao lado da Igreja, foi erguido em 1917. Este prédio evidencia traços arquitetônicos de vários estilos: colonial português, neoclássico e alemão. Esta antiga construção já serviu também como capela, guarda nos fundos do terreno resquícios do antigo cemitério, tornando-se importante sítio histórico-arqueológico.
Hoje abriga a creche municipal “Lar da Luluzinha”.



A rua em frente á Igreja homenageia o Cônego Pedro Wagner, que iniciou seu mandato em 1913 e dedicou 50 anos de sua existência á vida paroquial de Gravataí.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

(Re) Descobrindo Gravataí - Prefeitura Municipal e CAERGS

Uma das grandes construções em destaque no centro de Gravataí é, sem dúvida, o prédio da Prefeitura Municipal. Construído em estilo eclético, guarda características do neoclássico e do moderno, embora o seu interior já tenha perdido praticamente todos os elementos do período colonial. O prédio foi adquirido em 1894 para a instalação da Intendência Municipal (Intendência, do espanhol, Prefeitura). A curiosidade é que, desde 1880, mesmo antes da sua construção, 32 homens já estiveram á frente da Administração Pública Municipal, entretanto, somente em 1952 o povo pôde escolher o Prefeito através do voto direto, elegendo o então comerciante José Linck para comandar a cidade. O prédio da Prefeitura foi reformado em 1996, readquirindo as características originais da fachada. A história nos diz que, anteriormente, funcionava uma residência no andar superior e no térreo, uma casa comercial com entrada independente.
Atualmente é administrada pelo prefeito Sérgio Stasinski.


Ainda sobre Gravataí...

No dia 07 de dezembro foi finalmente inaugurada a CAERGS - Casa dos Açores do Rio Grande do Sul.
Também conhecido como “Solar das Magnólias”( devido á arvore que fica ao lado da casa), o Casarão dos Fonseca, que abriga a nova sede da Caergs, foi construído em 1887, por Manoel Rodrigues Fonseca, filho de açorianos da família Fonseca, e há 130 anos faz parte da história da nossa cidade.
O sobrado possuí características da arquitetura colonial portuguesa, trazida pelos colonos açorianos com destaque para o telhado, feito de telha canoa com beiradas e as janelas em estilo guilhotina.
Lembra - e muito - o Museu Joaquim José Felizardo, conhecido como Museu de Porto Alegre, situado na Rua João Alfredo - Cidade Baixa.
Várias personalidades estiveram presentes no evento, incluindo os diretores das 11 casas que existem no mundo. Interessante que, quatro destas casas açorianas estão no Brasil: Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Além de divulgar a cultura açoriana, a Caergs visa apoiar iniciativas para o desenvolvimento social, econômico e cultural das comunidades.
Falando nisso, a noite do dia 18/12 marcou o início das atividades culturais do novo espaço. Foi aberta oficialmente a 1ª exposição da casa:
“Caminhos”, do nosso artista plástico e aldeão Waldemar Max.
A exposição fica até o dia 05/01/2008, e a visitação pode ser conferida diariamente em horário comercial.
A Caergs fica na Rua Adolfo Inácio Barcelos, esquina com a Bernardino Fonseca, no centro de Gravataí.


quinta-feira, 29 de novembro de 2007

(Re) Descobrindo Gravataí - Cidade das Bromélias

Como disse na abertura deste blog, trabalho como Guia de Turismo e, como não poderia deixar de ser, através deste veículo vou escrever também á respeito de alguns lugares por onde já passei.
Não poderia abrir este capítulo sem escrever sobre a minha cidade: Gravataí - a cidade das bromélias!
Reproduzo abaixo um texto publicado originalmente em um jornal de bairro aqui da cidade, que infelizmente não existe mais. Com vocês, Gravataí!

Gravataí é, sem dúvida uma cidade fascinante, encantadora...Uma cidade que nos apresenta a cada dia uma paisagem diferente: seja através do seu ar bucólico (já que a cidade é uma anciã dentre os municípios da região, onde a maioria dos moradores ainda se conhecem pelo nome), ou através de seu constante crescimento, que a colocam entre os municípios que mais crescem no Brasil.
Oficialmente, Gravataí foi fundada no dia 08 de abril de 1763, quando índios da região dos Sete Povos das Missões, comandadas pelo Capitão Antônio Pinto Carneiro, chegaram ao local, estabelecendo a Aldeia Nossa Senhora dos Anjos, porém, em 1762, a Aldeia propriamente dita já existia de fato, ou seja, antes mesmo da sua fundação oficial.
A localidade em questão pertenceu primeiramente a Viamão e depois passou a fazer parte da Freguesia de Porto Alegre. Em junho de 1880, emancipou-se de Porto Alegre, passando a categoria de Vila Nossa Senhora dos Anjos de Gravataí, posteriormente, Gravataí como a conhecemos.
Nascida ás margens de um rio, a cidade tem a origem de seu nome numa espécie de bromélia pontiaguda e rígida, conhecida como Gravatá. Na linguagem tupi-guarani, Gravatahy significa “Rio dos Gravatás“.















Combinando crescimento e ampliação da qualidade de vida, ela cresce tanto no ramo do comércio quanto na área industrial. Na área comercial e de prestação de serviços, por exemplo, são mais de 12 mil estabelecimentos cadastrados e no ramo da indústria, cada vez mais as empresas estão optando pela mão-de-obra qualificada da população gravataiense. Não é á toa que a cidade sedia o maior complexo industrial do Estado: a planta da General Motors.
Valorizando suas origens e resgatando a sua história, desde 2004 realiza-se na cidade a “Festa das Bromélias”, um evento que busca o reconhecimento e o incentivo no cultivo da flor símbolo do município. Há 13 anos, a cidade sedia o “Rodeio Internacional do Mercosul”, um evento que reúne tradicionalistas de todo o Brasil e de países como Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai. A feira do livro chegou á sua 23ª edição, reunindo autores locais e presenças nacionais.
Duas grandes redes de supermercados recentemente se instalaram aqui, gerando diversos empregos e grandes oportunidades de negócios: Wall Mart, responsável pelo Big e a rede Carrefour.
Além de tudo isso, Gravataí também vem crescendo no ramo turístico e é exatamente isso que venho fazer através deste espaço: levar ao conhecimento de todos um pouco mais a respeito da nossa própria história, um verdadeiro (re) descobrimento das nossas origens, da nossa cultura...Conhecer (ou re-conhecer!) pontos turísticos do nosso município. Pontos que contam a história de Gravataí e a importância destes pontos nos dias atuais.
Então, embarquem comigo nesta viagem!