quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A Loucura Nossa de Cada Dia

Começou o ano, finalmente...Para algumas pessoas, a bem da verdade, o ano só começa em março, com o fim das férias das crianças, etc...
O meu ano só começa mesmo depois das minhas férias e depois do Planeta Atlântida, um grande festival multiatração que acontece no litoral gaúcho (a propósito, visite: http://wp.clicrbs.com.br/onossomundo/2010/01/10/planetario-deixa-convite-para-a-galera/?topo=52,1,1,,199 ). Antes disso, meu ano não é completo...
Mas a proposta do primeiro post do ano (viu só? Meu ano ainda não começou e hoje já é dia 14/01, hehehe).
Quero falar um pouco sobre a loucura, um assunto que me fascina, ao mesmo tempo em que me assusta...
Na verdade não sou psicólogo, mesmo que ás vezes eu acredite que seja. Pode ser até uma loucura minha isso. Também não sou estudioso do tema. Apenas curioso. Mas, o fato é que a loucura, em todas as suas formas, espanta-me na mesma proporção que me encanta, como disse anteriormente...
Tento entender o que se passa na cabeça das pessoas, ao mesmo tempo que tento me entender também. Vivo em uma constante terapia em grupo, ajudando e sendo ajudado pelas mais diversas pessoas, ás vezes até mesmo sem elas saberem...
E isso é muito recompensador, podem acreditar...
Os meus amigos, por exemplo, são muito mais os meus psicólogos do que eu o psicólogo deles, acreditem!
Ás vezes me considero um louco por falar sozinho...Mas isso também funciona como terapia, pois acabo externando coisas que não falaria em público, por exemplo...
Mas, como diz o ditado: de médico e louco, todo mundo tem um pouco!!!
O ano tá começando....

E Fernando Pessoa tem um texto pra lá de bom....

Esta espécie de loucura
Que é pouco chamar talento
E que brilha em mim, na escura
Confusão do pensamento,
Não me traz felicidade;
Porque, enfim, sempre haverá
Sol ou sombra na cidade.
Mas em mim não sei o que há.

Um comentário:

Unknown disse...

É, e cada vez mais o mundo se mostra ser mais louco e supreendente que o esperado. Mas isso tudo, infelizmente, é um mal necessario.